Edição 268 - 6 de agosto 2015

 
Aberta a 2ª etapa da Campanha Justiça pela Paz em Casa, em Santa Catarina
 
 A Juíza de Direito, Dra. Mônica do Rego Barros Grisolia Mendes e seu assessor Luiz Alberto Bondavalli , representaram a nossa cidade de Otacílio Costa em evento do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, intitulado PAZ EM CASA.
O lançamento do concurso "Dê um Basta à Violência contra a Mulher" marcou a abertura da segunda etapa da campanha "Justiça pela Paz em Casa" em Santa Catarina. O anúncio foi feito pela desembargadora Salete Sommariva, coordenadora estadual de Execução Penal e Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Cepevid), que está à frente, em Santa Catarina, da campanha idealizada pela vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.
O concurso, com premiação nas categorias de vídeo e desenho, é voltado para alunos do ensino fundamental e médio das redes pública e privada de Florianópolis. A proposta é conscientizar crianças e adolescentes sobre a violência doméstica e familiar. Como prêmios, um Playstation 3 para a categoria vídeo, e um X Box 360 para a categoria desenho. O professor dos vencedores será contemplado com uma máquina fotográfica.
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Nelson Schaefer Martins, participou da solenidade e destacou a importância da prevenção. "Se os índices de violência contra a mulher em Santa Catarina são menores que em outros Estados, ainda temos que nos engajar para que diminuam mais", ponderou, ao elogiar o trabalho desenvolvido por Sommariva.
Após a apresentação cultural do Coral da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), a abertura foi encerrada com palestra da delegada da Polícia Civil Patrícia Maria Zimmermann D'Avila. Ela falou sobre a importância da educação no enfrentamento à violência contra a mulher para uma plateia composta de magistrados, promotores de justiça, assistentes sociais, psicólogos, oficiais, analistas jurídicos, técnicos judiciários e profissionais da rede de ensino e enfrentamento à violência doméstica.
A solenidade teve ainda a presença de desembargadores, representantes do Poder Executivo, Ministério Público, Assembleia Legislativa, Prefeitura da Capital e Conselhos Municipal e Estadual dos Direitos da Mulher.
 
 
Prefeito convida esta colunista para justificar cheque sem fundos e não aparece
 
 
O Prefeito Municipal Luiz Carlos Xavier - Tio Ligas - convidou esta colunista para um bate-papo para explicar sobre o cheque sem fundos emitido pela Fazenda Municipal no valor de R$ 9.807,58, devolvido pelas alíneas 11 e 12, e que circulava escancaradamente nas redes sociais. Combinado na terça-feira às 13h30min na Prefeitura. Cheguei lá no horário. O Prefeito não se encontrava. Não havia nada na sua agenda e a secretária informou que ele teria ido à Florianópolis. Até hoje estou esperando o retorno.
 
Após manobra, Câmara aprova proposta para reduzir a maioridade penal
Aprovação ocorreu um dia após PEC semelhante ser derrubada na Casa.
Idade penal reduz para 16 anos em homicídio, lesão grave e crime hediondo.
Apenas 24 horas após o plenário rejeitar a redução da maioridade para crimes graves, a Câmara dos Deputados colocou novamente o tema em votação e aprovou na madrugada de quinta-feira (2 julho) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz de 18 para 16 anos a idade penal para crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. A manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), revoltou deputados contrários à mudança constitucional, gerando intensas discussões. Para virar lei, o texto ainda precisa ser apreciado mais uma vez na Casa e, depois, ser votado em outros dois turnos no Senado.
A votação da madrugada de quinta se deu com 323 votos favoráveis, 155 contrários e 2 abstenções. Eram necessários ao menos 308 votos a favor para a matéria seguir tramitando.
De acordo com o presidente da Câmara, a votação em segundo turno deverá ocorrer após o recesso parlamentar de julho, já que é preciso cumprir prazo de cinco sessões antes da próxima votação.
Pelo texto, os jovens de 16 e 17 anos terão que cumprir a pena em estabelecimento penal separado dos menores de 16 e maiores de 18. Ao final da votação, deputados favoráveis à mudança constitucional seguraram cartazes na tribuna em defesa da proposta e comemoraram com gritos em plenário.
A aprovação da PEC ocorre depois de a Casa derrubar, na madrugada da quarta-feira (1º), texto semelhante, que estabelecia a redução da maioridade a casos de crimes cometidos com violência ou grave ameaça, crimes hediondos (como estupro), homicídio doloso, lesão corporal grave ou lesão corporal seguida de morte, tráfico de drogas e roubo qualificado.
Após a rejeição na noite anterior, Cunha afirmou que a Casa ainda teria que votar o texto principal, mas ressaltou que isso só ocorreria após o recesso parlamentar de julho. No entanto, após reunião com parlamentares favoráveis à redução da maioridade penal, ele decidiu retomar a análise do tema nesta quarta e apreciar um texto parecido com a proposta rejeitada.
 
 
Você sabe quais são as 5 maiores árvores do Brasil?
 
  1. Sumaúma (Ceiba pentandra)
Árvore típica das matas de várzea da Amazônia, a sumaúma alcança proporções colossais e suas raízes em forma de "tábuas" conhecidas como sapopembas, criam verdadeiros abrigos. No passado elas também serviam como meio de comunicação entre os índios através do batuque nas raízes, som que ecoava por longa distância. Desde a década de 1970 a espécie vem sendo derrubada para a produção de madeira compensada, o que sacrificou, principalmente, os exemplares nas margens dos grandes rios amazônicos.
2- Jequitibá-rosa (Cariniana legalis)
Considerada a árvore-símbolo do Estado de São Paulo, o jequitibá-rosa é o rei da Mata Atlântica, alcançando até 50 metros de altura e mais de 500 anos de idade. Os maiores exemplares eram normalmente poupados nas derrubadas. Porém, isso não impedia sua morte lenta em meio as plantações pelas mudanças ecológicas e eventuais queimadas nos canaviais e pastos. Cada vez mais raro, os grandes jequitibás, como os famosos "Seu Rosa", em Campinas e o "jequitibá de Carangola", em Minas Gerais, estão desaparecendo. Mas, em São Paulo ainda vive o grande "jequitibá de vassununga", localizado em uma parque estadual da cidade de Santa Rita do Passa Quatro.
3- Castanha-do-pará (Bertholletia excelsa)
Não tem quem não conheça as castanhas-do-pará vendidas nos supermercados, mas são poucos os que conhecem as castanheiras que as produzem. Nativas da região amazônica, além de gigantescas, são árvores de tronco reto e de copa tão alta na floresta, que quando o ouriço cai (fruto com as castanhas em seu interior) chegam a afundar na terra. Mesmo de corte proibido por lei e defendidas pelos extrativistas de suas castanhas, ainda são impiedosamente derrubadas ou deixadas em pé em meio às queimadas.
 
4-Peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron)
A peroba-rosa é quase uma lenda das florestas do interior de São Paulo e norte do Paraná. Sua excelente madeira de veios rosas (de onde veio o nome) foi muito apreciada para a construção e gerou até o "Ciclo da Peroba" nos anos 1930-50. Isso acabou dizimando a espécie que antes era abundante na sua forma típica, de tronco espesso, casca rugosa e grande altura, alcançando facilmente 40 metros e formando os antigos "perobais". O Parque Estadual de Porto Ferreira, em Porto Ferreira-SP, é um dos poucos lugares onde ainda se pode visitar a espécie em seu esplendor.
 
 
5- Gameleira ou Figueira-brava (Ficus organensis)
Dona de raízes e copas gigantescas, as figueiras da Mata Atlântica já foram verdadeiros "pontos de referência" na paisagem, sendo poupadas das derrubadas e batizadas com nomes próprios que eram conhecidos de toda a comunidade. Na antiga cidade de São Paulo existiu a "Figueira do Ferrão", tão famosa que foi desenhada no mapa oficial da cidade em 1877, e a "Figueira-das-Lágrimas" que assistiu Dom Pedro I passar sob seus galhos e era o ponto das despedidas de quem viajava para o Porto de Santos – atualmente, ela vive abandonada na região do Sacomã, na Estrada das Lágrimas.
 
 
 
 
 

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