Correio Otaciliense / Edson Varela - Papo Aberto / Edição 220

Tio Ligas: É conversando que a gente se entende

Otacílio Costa experimenta um modelo diferenciado de gestão pública. Em regra os prefeitos e a maioria dos secretários só saem às ruas numa inauguração de obras ou em período de campanha eleitoral. Mas Tio Ligas optou por estabelecer uma relação de proximidade com a comunidade, levando a administração até os bairros e localidades do interior. Alguns gestores experimentaram modelos semelhantes no chamado ‘orçamento participativo’. Ali ouviam as pessoas que apontavam as prioridades para anos seguintes. Tio Ligas faz isso, mas de forma diferenciada, ouvindo os anseios e apresentando um resumo daquilo que tem feito até agora.

O próprio prefeito de Otacílio Costa se surpreende com a receptividade e o resultado positivo dos encontros. Tio Ligas aponta que as pessoas estão participando, interagindo, elogiando e cobrando ações. Entende que levando a administração ao encontro das pessoas rompe aquele isolamento que é comum a alguns prefeitos que vencem eleições, recolhem-se e só voltam a pensar no povo quatro anos depois. A estratégia não é política porque não se sabe o que acontecerá daqui dois anos. Mas em termos de ação administrativa serve de exemplo a outros prefeitos serranos que optam pelo recolhimento, como se tivessem medo de sair à rua e falar com as pessoas.

ADESÃO I – Coordenadores de campanha do PSD em Otacílio Costa, Marcelo Pereira e Polaco, comemoram importantes adesões principalmente nas campanhas a deputado Estadual e Federal. Nesta semana os empresários Savinho e Domai aderiram às candidaturas de Gabriel Ribeiro e João Rodrigues.

ADESÃO II – Os empresários Savinho e Domai têm perfil de empreendedores bastante destacado em Otacílio Costa, tendo credibilidade e ampla relação de amizade. Domai foi vice prefeito na primeira gestão de Altamir Paes. Segundo Marcelo Pereira, as adesões são bastante importantes para o projeto político em andamento no município.

DO PPS – Marcelo Pereira e Polaco também comemoram outra adesão importante. E dessa feita não é adesão somente de pessoas, mas de uma instituição partidária. Trata-se do PPS, comandado pelo combatente Pipoqueiro, o Ivônio Floriano. Assim, o PPS otaciliense deixa de estar alinhado a Paulo Bauer e se mistura ao projeto de Colombo.

COM JPK – PSD de Otacílio Costa está fechado com Gabriel Ribeiro a Estadual, mas para Câmara Federal há dois candidatos sendo apoiados. Enquanto Marcelo Pereira e Polaco peleiam com João Rodrigues, Pindaco busca votos para João Paulo Kleinubing. A coordenação de campanha no partido é feito pelos três (Marcelo, Polaco e Pindaco).

APOIOS – Prefeito Luiz Schumuller (PMDB) mantém a estratégia de não acender a vela para um único santo nesta campanha. Pelo menos uns cinco candidatos a Estadual e uns três a Federal têm apoio do prefeito Bocaina e de sua equipe. Para Senador, Governador e Presidente que as coisas estão mais claras. Até por reconhecimento do apoio recebido para o município da Bocaina.

COM DÁRIO – Quem tem a postura de apoio definida é o ex-prefeito Altamir Paes. Uma das principais lideranças do PMDB na Serra Catarinense, Altamir apoia nomes e articula para que outros candidatos do PMDB tenham boa votação por aqui. O PMDB estadual tem o ex-prefeito como uma das referências na hora de tomar decisão e buscar apoio.

COM ISMAEL – Vereadores Irmão Vanderlei (PP) e Macarena (PROS) participaram do lançamento da candidatura de Ismael dos Santos (PSD) que concorre à reeleição para Estadual. Ato foi em Lages. Mesmo integrando o PP (caso do Irmão) de Otacílio e PROS (Macarena de Bocaina), eles estão apoiando Ismael por causa da parceria e também da mesma linha religiosa.

OS PADRES – No lançamento do comitê suprapartidário para Colombo e Pinho, lá estava o pároco da Bocaina, Padre Darci Sá que é filiado ao PSD. Se duvidarem, uma hora dessas, ele se mete nas peleias eleitorais do município para pôr ordem na casa. Tem um exemplo a ser seguido. Trata-se do otaciliense Padre Edilson, que comanda o condado de Campo Belo como prefeito.

ANDANÇAS – Gabriel Ribeiro tem apostado muito nas parcerias e nas andanças em Otacílio Costa. O candidato do PSD faz os cálculos e acredita que Otacílio Costa é o segundo município onde terá mais votos, perdendo apenas para Lages. Conta para isso com a ajuda de Pindaco, Polaco, Marcelo Pereira e vários outros líderes que estão engajados na peleia.

NO DF – Prefeito Tio Ligas fez verdadeira peregrinação em Brasília. Aproveita o período de calmaria na Capital Federal para tentar encaminhar pleitos já encaminhados em outros momentos. Uma das prosas foi no Ministério das Cidades, onde esteve em reunião com Sebastião Ronaldo Martins Cruz. O vivente é Secretário Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos. A ideia é acessar recursos para programas específicos em Otacílio.

NA CÂMARA – Há uma sintonia bastante interessante entre as vereadoras Maria Sonei e Salete Mello. Essa última tem enfrentado problemas de saúde e por isso tem se licenciado, o que ocorreu mais uma vez nesta semana. Maria Sonei Constante assume por 90 dias os trabalhos no legislativo otaciliense na vaga de Salete.

MAMOGRAFIA – Vereadores Luiz do Sindicato, Salete de Liz (antes de sair de licença) e Eliany Koehler, todos do PMDB, estão pedindo, dentro daquilo que a lei lhes faculta, que o secretário Silvano Cardoso (Saúde) envie informações sobre o total de mamografias autorizadas pelo município. Há uma preocupação de que se faça um trabalho de conscientização e orientação para esses exames, mas que o poder público não esteja fazendo sua parte. Os dados a serem enviados à Câmara esclarecerão isso!

AJUDA FUNERAL – Vereador Luiz Carlos Barbosa (PSD) fez uma indicação que merece uma olhada com carinho pela Secretaria de Assistência Social de Otacílio Costa. Ele sugere que a municipalidade banque os custos de caixões funerários e roupas adequadas para aquelas pessoas de baixa renda que falecerem. De fato, o custo de um sepultamento hoje é tão alto que dá vontade de não morrer. Mas como isso não depende da gente, o jeito é buscar apoio público para minimizar o custo já que a dor numa situação dessas não há como minimizar.