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Incêndio em boate pode ter sido criminal

Na quarta-feira pela manhã, 28, o Instituto Geral de Perícias – IGP de Lages esteve nas dependências do sítio Cairo, conhecido por “Boate Pinheirinho”, para diagnosticar a causa do incêndio. Em primeiro momento suspeita-se que o fogo tenha tido origem por mãos humanas, o que seria apontado como incêndio criminal. No interior da residência, foi encontrado um galão de plástico vazio, que possuía cheiro de gasolina.
Até o momento não há suspeitos pela autoria do crime. O laudo da perícia e um levantamento irão apontar a verdadeira causa do incêndio, no momento a Polícia Civil investiga o caso.
A propriedade de madeira de aproximadamente 100m², onde funcionava a casa noturna teve 70 % de sua estrutura destruída pelo fogo. O incêndio ocorreu na noite de terça-feira, 27, por volta das 19 horas. O ambiente fica situado no interior de Palmeira, às margens da SC-114.
Segundo o boletim do Corpo de Bombeiros, quando a guarnição chegou ao local, a casa já estava tomada pelas chamas. Porém, a equipe de resgate após certificar-se que não havia vítimas no local, iniciou o combate indireto combinado com ataque direto, até a extinção das chamas. Ao todo, sete mil litros de água foram utilizados para combater o incêndio. Além da equipe dos bombeiros, a operação contou com o apoio da equipe de combate a incêndio da empresa Klabin.
O subtenente do Corpo de Bombeiros, José de Macedo, estima que a equipe tenha levado aproximadamente 10 minutos para combater às chamas, no entanto a operação teve duração total de 1h30min.

O proprietário da casa e da chácara, Paulo Gilberto de Jesus, conta que há cinco anos a propriedade era locada para a boate. Ele informou ainda que registrou um boletim de ocorrência na delegacia da Policia Civil de Otacílio Costa, e irá entrar na justiça para resolver a situação. O dono do imóvel não soube relatar o valor do prejuízo.  

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