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Diabetes, uma doença invisível

Diabetes mellitus (DM), para o médico Malek Kamel Dabbous, é uma doença definida pela falta na produção de insulina pelo organismo e/ou pela resistência à insulina, causando aumento da glicemia (açúcar no sangue), podendo ocasionar várias complicações no organismo, como aumento de risco de doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral AVC, doenças de má circulação nos membros inferiores, retinopatia diabética (doença na retinas dos olhos), que pode levar à cegueira, e neuropatia diabética (inflamação do sistema nervoso das extremidades do corpo).

Conforme ele, existem dois tipos de Diabetes, a tipo 1, que ainda não tem uma causa bem definida, mas geralmente aparece na infância, adolescência e no início da fase adulta. Essa é mais grave, pois começa mais cedo, e pelo fato de que o corpo não produz insulina de forma adequada, levando a pessoa a ter que usar insulina como tratamento. “A causa, como falado, não é muito bem definida, mas se sabe que a história familiar – se alguém da família tem DM 1 – aumenta a chance de desenvolver essa doença”, observou.

Já a tipo 2, de acordo Malek, aparece geralmente na fase adulta e na infância, geralmente associada à obesidade infantil. “A causa da doença é basicamente excesso de peso, relacionada à alimentação errada e falta de atividade física. O tratamento consiste basicamente em corrigir a alimentação e na introdução de atividade física na vida da pessoa, mudança no estilo de vida, e existe uma variedade de medicamentos via oral, que podem ser usados para auxiliar, e insulina pode ser usado também, nos casos mais avançados da doença”, explicou.

Dieta balanceada, atividade física regular e se manter no peso ideal para a altura (imc), são os tratamentos mais comuns para todas as pessoas, orienta Dr. Malek, acrescentando ainda que o mais importante é evitar a chance de desenvolver o diabetes, principalmente o tipo 2. “A pessoa que descobriu recentemente a doença já deve procurar um endocrinologista, nutricionista e educador físico para iniciar o tratamento imediatamente, pois o tratamento não consiste apenas em medicamentos, mas principalmente na mudança do estilo de vida”, ponderou.

Igor desenvolveu o Diabetes tipo 1

Igor Esser de Oliveira, 16 anos, contraiu o Diabetes tipo 1. A família descobriu a doença quando tinha 5 anos de idade. “Ele estava apresentando alguns sintomas de diabetes, como muita sede, fome excessiva, tonturas e fraqueza”, contou a mãe Betânia Esser de Oliveira.

Igor utiliza insulina todos os dias. O HGT, teste glicêmico, conforme a mãe, se mantém em média de 160.

O controle, além da medicação, é regrado na alimentação e exercício físico. “Ele faz academia, caminhada e anda de bicicleta. Como quase toda alimentação se transforma em açúcar no sangue, os doces, sorvete e a alimentação normal é muito regrada. Ele pode comer de tudo, só em bem menos quantidades”, declarou Betânia.
Isadora convive com o Diabetes há três anos

Isadora Antunes Molinari, 9 anos, foi diagnosticada com Diabetes tipo 1 aos 6 anos de idade. A mãe da menina, Vânia de Arruda Antunes Molinari, diz que a filha, em poucas semanas, começou a emagrecer demais e se alimentava bastante.

O tratamento é a base do cuidado com a alimentação. “A Isadora cuida da alimentação com pesagem e contagem de carboidratos e toma chás”.

A menina faz exercícios de manhã e a tarde para ajudar a baixar a glicemia, evitando o uso excessivo de insulina. “Ela toma dois tipos de insulina: a insulina basal, toda manhã, que vai liberando aos poucos durante o dia, e a insulina rápida, 15 minutos antes de cada refeição, durante o dia, para corrigir o valor do HGT e da alimentação”, afirmou a mãe.

Vânia diz que os cuidados são necessários para evitar risco de vida, perda de visão, problemas nos órgãos, amputações, entre outros problemas que a doença pode causar na vida de uma pessoa.

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