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Projeto desperta empreendedorismo entre crianças otacilienses

Alunos do quarto ano da Escola Marechal Rondon aprendem a importância da matemática na vida real

Compreender os desafios do empreendedorismo, desenvolver o trabalho em equipe e estimular, nos alunos do quarto ano o espírito empreendedor, colocando em prática os ensinamentos básicos das operações matemáticas. É com este objetivo que o projeto 'Feira do Empreendedor' tem sido realizado na Escola Marechal Rondon, no bairro Poço Rico. Com a parceria da Rede de educação e do Sebrae, o projeto tem o potencial de mudar a realidade das famílias dos alunos, que também são envolvidas nas ações.

A feira, organizada pela professora Camila Monteiro, com apoio da equipe de gestão da escola, trabalha com os alunos, durante as aulas de matemática, atividades sobre empreendedorismo, desenvolvendo, nos alunos, habilidades como criar e executar propagandas e divulgação dos produtos. Além disso, coloca as crianças em contato direto com experiências reais. Durante as aulas, eles conheceram a história de dois empreendedores de sucesso: Eris Macedo, proprietário da Network Informática e do Supermercado Xama, e do vereador Leandro do Amendoim, do município de Lages.

“A ideia surgiu por atividades, na disciplina de matemática, onde as crianças aprendem a reconhecer e utilizar o sistema monetário”, explica Camila.

Da teoria a prática, projeto estimula envolvimento da família

Um dos grandes diferenciais do projeto é o envolvimento de toda família dos alunos, integrados às atividades e aprendem os conhecimentos adquiridos pelos alunos. “A turma foi organizada em cinco grupos, onde os alunos precisaram encontrar soluções do que seria um bom negócio, para propor aos demais integrantes da escola, e decidiram por vender bolo de chocolate, brigadeiro, pão de queijo, doce de leite artesanal, suspiro e bebidas. Os produtos foram produzidos pelos alunos e pais”, salienta.

Conforme a professora, o valor arrecadado nas vendas, será distribuído entre os integrantes de cada grupo, que terão que retirar o valor gasto com seus produtos, pagar mão de obra (caso necessário), identificar o lucro real e destinar esse valor, conforme o critério de cada integrante.

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