
Às aulas retornaram em nosso estado nessa segunda-feira (10/02), e aqui em Otacílio Costa a rede municipal de ensino também retorno, tendo confraternizações entre as escolas para seus respectivos corpos docentes e demais profissionais. Todo ano letivo, sempre me trouxe a curiosidade de saber como será realizado os trabalhos em volta do ensino, algo que particularmente me chama a atenção desde a sétima série quando pude conhecer a Escola da Ponte, a qual se modificou ao decorrer do tempo, no que seu idealizador José Pacheco, ela já cumpriu seu papel, por isso já está obsoleta segundo ele, claro não foi dessa forma que ele falou, mas é isso que ele deu a entender. Uma escola que não tem prova, nem atividades, mas que seus estudantes promovem a educação com auxílio dos profissionais de educação aos quais estão lidando com estudantes problematizados, que quando a escola para os comuns não tem espaço, mandam direto para a Escola da Ponte, diz muito a respeito do que essa escola queria propor e promover. Por um longo período eu queria saber como era a PPP (Projeto Político-Pedagógico), esse projeto é o que define todos os trabalhos da escola para a pedagogia, assim eles seguem sobre este texto, os trabalhos durante o ano letivo. Esse projeto é público e toda escola deve ter. Por muito tempo pedi o acesso ao mesmo quando fui Presidente do Grêmio Estudantil (dezembro de 2022 a dezembro de 2023) da Escola de Educação Básica Nossa Senhora de Fátima. Mas por que eu queria saber sobre a PPP? A razão é simples, queria saber quais eram os projetos da escola para a comunidade a interesse de participar. Usei de meu poder a época para ter acesso, mas não pude, ela estava em reforma, quis participar da mesma, mas não pude, pois não tinha o conhecimento necessário, claro, não sou pedagogo, tão pouco um professor, mesmo assim queria saber como esse processo funcionava. Hoje a PPP do Fátima mudou, e parece que há uma área específica para as pessoas com deficiência, o que para mim é incrível e que este esteja também nas outras escolas. O que digo aqui, é que devemos ficar de olho para o que a escola está fazendo para combater os preconceitos, sabemos do bullying e agora da proibição dos celulares, assim é preciso entender como será trabalhado esses temas, a época combate o bullying dialogado, claro não pude fazer muito do que queria, mas realizei um debate, ao qual só a mesa falou, mas queria muito que os estudantes falassem, mas se opuseram a debater o tema. Queria que fosse política pública, já sabíamos de onde via as violências, mas as escolas não se resolveram sobre este tema e a Secretaria Municipal de Educação, não foi a frente com o projeto, tinha temas relevantes a época, mas espero que voltem a esse projeto, de debater e dialogar de forma firme e prática sobre o combate a violência e ódio nas escolas. Para concluir, é preciso conhecer o que as escolas fazem, não para criticar, mas sim para entender todo esse processo, que para mim é belo e incrível, ensinar e aprender sempre foi e será fantástico a meu ver. Sou apaixonado pelas escolas, sempre gostei e vou gostar dos espaços e jeitos que cada uma possuí. Quero desejar que esse ano letivo de 2025, seja incrível para os estudantes, para as famílias, para os profissionais de educação, em especial professores, auxiliares de apoio, monitores, estagiários, segundo professores, diretores, secretariado, serviços gerais e merendeiras (grupo especial que sempre gostei de conhecer e acompanhar).
Deixe seu comentário