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Suspeitos de matar criança de 5 anos em ritual macabro são presos

Morte aconteceu no fim de março e tinha sido reportado, inicialmente, como acidente doméstico

Uma criança de cinco anos foi queimada viva em um ritual de "evocação e incorporação de espíritos malignos", no município de Frutal, em Minas Gerais. Os avós, a tia, a mãe da menina e um suposto líder espiritual foram presos na quarta-feira, 20, suspeitos de praticarem o crime.

De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, a menina Maria Fernanda Camargo foi assassinada no dia 24 de março. O caso foi reportado, inicialmente, como acidente doméstico envolvendo a churrasqueira na casa dos avós, mas durante as investigações a polícia chegou à conclusão que a menina foi queimada viva, após ter sido levada ao ritual.

"O fato foi noticiado como acidente doméstico, mas após isso recebemos informações que não era acidente doméstico. A intenção das lesões, as circunstâncias e até as versões divergentes que foram sendo apresentadas durante as investigações revelaram que tinha algo oculto", informou o delegado responsável pelas investigações, Murilo Antonini, em entrevista a uma rádio local.

Conforme o delegado, durante o ritual foram jogadas ervas e álcool no corpo da criança, e após o líder espiritual teria ateado fogo no corpo dela com uma vela, na presença dos familiares, que participavam do ritual. Eles ficaram com queimaduras por tentarem apagar o fogo do corpo da criança. A menina teve 100% do corpo queimado.

"Foram ouvidas várias testemunhas, os médicos que atenderam a menina e a perícia mostraram que não se tratava de acidente doméstico, mas sim homicídio envolvendo familiares e tudo indica que foi praticado durante ritual de evocação e incorporação de espírito", complementou o delegado.

A Polícia deflagrou a operação "Incorporação da Verdade", na qual foram presos os familiares e o suposto líder espiritual. Além das prisões, que valem por 30 dias, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão. O delegado informou que falta entender a dinâmica do crime e as motivações.

Nas redes sociais locais, circulam informações que a criança estava doente e o suposto líder espiritual teria prometido uma cura através da realização do ritual. A informação ainda não foi confirmada pela Polícia Civil.

Fonte: Jornal O Tempo/MG

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