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Prensagem de veículos judiciais chega a Lages

A ação da Secretaria de Estado da Segurança Pública visa dar destinação ecologicamente correta aos veículos, que se transformam em problemas diversos nos pátios de todo o estado.

A quarta edição da prensagem e destruição de veículos judiciais, realizada pela Comissão Estadual de Leilão do Detran/SC, chega a Lages para realizar a compactação de 85 veículos atrelados a processos judiciais que foram liberados pelos juízes da comarca. 

A ação, que já realizou compactação de veículos em Ituporanga, Joinville e São José, tem objetivo de dar destinação ecologicamente correta a veículos que estão ocupando os pátios das delegacias há décadas, gerando problemas de saúde pública e meio ambiente, além de outros de ordem social e econômica.

Os procedimentos para a compactação dos veículos inclui trabalhos de identificação e seleção dos mesmos que, depois apresentados relatórios detalhados aos juízes, estes se manifestam positivamente pela liberação dos veículos para a prensagem. Após isso, segue-se o processo de descontaminação, que consiste na retirada do combustível, óleo do motor, bateria, cilindro de Gás Natural (Quando é o caso) e extintor de incêndio de cada veículo. Completada a descontaminação o carro é, finalmente, prensado.

Nesta segunda, 24, começa exatamente esse processo de descontaminação. A prensagem é realizada por empresa licitada, através de contrato firmado com a Secretaria de Estado de Segurança Pública.

O delegado Adalberto Safanelli, que é integrante da Comissão de Leilão e coordenador dos ferrosos, explica que a situação dos pátios de todo o estado é preocupante, pois a maioria dos veículos estão destruídos em função da ação do tempo. Além disso ficam cobertos por plantas e viram criadouros de insetos e animais.

"Mais uma vez agradecemos a parceria e a credibilidade dos magistrados pela prontidão em nos dar um retorno, que é favorável à toda a sociedade. Com essa medida, conseguimos liberar espaço nas delegacias, para que sejam realocados os veículos que estão em áreas públicas por falta de espaço, além de evitarmos a contaminação do solo e a proliferação de doenças. Já estamos em tratativas para executar o projeto em Tubarão e Criciúma", finalizou Safanelli.

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