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Segundo a Polícia Civil, no local havia fezes de animais e roupas de criança espalhadas
Na madrugada de domingo, informações sobre o paradeiro de Fabíola, de quatro anos, sequestrada em Palhoça, litoral catarinense, chegaram à Polícia Civil. Agentes da Delegacia de Polícia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami) e policiais civis se dirigiram ao local informado. Na chegada, os policiais repararam que o carro estacionado na frente do local era o mesmo descrito pelos vizinhos da criança: um Gol branco. Os agentes entraram na casa e encontraram a criança e os criminosos.
Num primeiro momento, o homem mostrou resistência. Indagada sobre a presença de mais outra pessoa na casa, primeiramente negou, mas no final acabou confessando que estava com sua esposa. Os policiais foram até o andar superior e localizaram Fabíola, em um cômodo, no colo de uma mulher. Os policiais, com um pouco de resistência dos sequestradores, conseguiram recuperar a criança. O casal foi preso em flagrante por sequestro qualificado, por Fabíola ser menor de idade. Os dois foram encaminhados à Dpcami de Palhoça, onde prestaram depoimento.
O delegado Fleury, em coletiva de imprensa, informou o estado do ambiente em que Fabíola foi mantida em cativeiro: "Bagunça generalizada, sem condições de estadia de qualquer ser humano".No local havia fezes de animais e roupas de criança espalhadas pelo cômodo. Segundo o delegado, havia também bonecas "pintadas como se fossem filme de terror"
Apesar de Fabíola estar assustada no momento da operação, os polícias comentam que na volta, a menina riu e chamou os agentes de "os super-herói dela", informa a polícia.
A Polícia Civil tem o prazo de dez dias para encerrar o inquérito. As motivações e detalhes sobre os criminosos ainda não foram divulgadas.
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