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Dive acompanha caso de raiva canina no Meio Oeste

Diagnóstico foi confirmado após exame laboratorial em cão recolhido no centro da cidade de Jaborá, no Meio-Oeste catarinense. Equipes estão monitorando o caso.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina confirmou o diagnóstico de um caso de raiva canina no município de Jaborá, no Meio-Oeste do estado. Os últimos casos diagnosticados no estado datam de 2006, quando dois cães e um gato apresentaram sintomas da doença nas cidades de Xanxerê e Itajaí.

O animal foi encontrado no dia 30 de agosto, num terreno baldio na área central de Jaborá, apresentando sintomas neurológicos da doença (tremor, olhar fixo, mandíbula rígida, salivação intensa e paralisia dos membros inferiores). O animal foi recolhido e, após exames laboratoriais e de imunofluorescência direta, foi confirmado o diagnóstico.

Uma equipe da Dive está desenvolvendo ações, em conjunto com a 7ª Gerência Regional de Saúde de Joaçaba e com a Secretaria Municipal de Saúde de Jaborá, e de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde, considerando que SC é uma área controlada para raiva animal no ciclo urbano.

Ivânia da Costa Folster, da Gerência de Vigilância de Zoonoses, está coordenando as ações, salientando que a participação da comunidade, através de informação às equipes é um fator importante no trabalho. "É importante que qualquer pessoa que tenha tido contato ou conhecimento de que outros animais tiveram contato com o cão doente procure imediatamente um serviço de saúde", afirma Ivânia.

Mobilização para vacinação já está em andamento no município

O Governo estadual já disponibilizou 1,5 mil doses de vacina antirrábica para cães e gatos do município, para vacinação gratuita, em esquema de duas doses no intervalo de 30 dias. As equipes de saúde estão indo, de casa em casa, para aplicar as doses em animais com idade superior a três meses.

A raiva é uma doença transmissível que atinge mamíferos como cães, gatos, bois, cavalos, macacos, morcegos e também o homem, quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele ou mucosa por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal. O vírus ataca o sistema nervoso central, levando à morte após pouco tempo de evolução. A raiva não tem cura estabelecida (há apenas três casos de cura conhecidos no mundo, um deles no Brasil) e a única forma de prevenção é por meio da vacina.

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