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Grupo do Tabagismo se mantém conscientizando e alertando sobre a prática do uso

Em 29 de agosto foi celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A data visa sensibilizar a população sobre os prejuízos que o hábito provoca à saúde, como a dependência do tabaco, provocada por qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo ou narguilé.
Em Otacílio Costa, há mais de 8 anos existe o Grupo do Tabagismo, realizado pela Secretaria de Saúde do município, com objetivo de acolher, acompanhar e orientar as pessoas que decidem parar de fumar.
O motorista André Misael Barbosa de Oliveira, 33 anos, morador do bairro Pinheiros, foi fumante por 14 anos. Segundo ele, sempre fez o uso do cigarro de papel. Ele conheceu o grupo por um parente, ex-frequentador. “Meu compadre me orientou. Ele fumava e também procurou o grupo e parou de fumar também, então eu iniciei meu tratamento há menos de um mês.”
André resolveu parar de fumar por vontade própria. Ele se conscientizou sobre as doenças que o uso do cigarro pode causar para ele. “O grupo é ótimo, a orientação que a psicóloga transmite é essencial. Eu fumava uma carteira de cigarros, agora não fumo mais. Pensei que não iria parar com o cigarro e quando procurei a psicóloga ajudou 100%, e também a força de vontade influencia bastante em nosso resultado. Peço para quem realmente deseja parar com esse vício, que procure o Grupo que não irá se arrepender”, falou André.
Sobre o grupo
Os atendimentos dos grupos são realizados todas as manhãs das terças-feiras, nas unidades de saúde do Fátima 1 e Novo Mundo. No bairro Fátima, os atendimentos são realizados pela psicóloga Jeanne Ap. Henkmaier de Souza individualmente, já no Novo Mundo, a fisioterapeuta Erika Boehling Miyazaki Kosiniuk, atende em grupos.
Nos encontros são fornecidos os medicamentos e adesivos, prescritos pelo médico, conforme a necessidade de cada pessoa e materiais educativos. Os interessados precisam procurar a unidade de saúde de seu bairro, para agendar consulta com o médico.
Segundo Jeanne, após avaliação médica, é realizada entrevista, com a psicóloga ou fisioterapeuta, média de 50 minutos. Depois são agendados sete encontros, nas terças-feiras, período matutino, 4 semanais, 2 quinzenais e 1 mensal. “Meu trabalho consiste em oferecer escuta ativa e acolhimento, porque os participantes têm necessidade de expressar suas dificuldades, contar suas histórias em relação ao cigarro. Orientar também faz parte do meu trabalho, pois contribui na eficácia do tratamento”, explicou.
O que diz o psiquiatra
Segundo o médico psiquiatra da Clínica Especializa Ambian, Malek k. Dabbous, o indivíduo começa a fumar sem um motivo definido, simplesmente por que algum familiar faz uso, como amigos ou o parceiro. “É normal do ser humano a necessidade de sentirem-se participantes de um grupo, e muitas vezes, assim começa com o tabagismo”.
Na adolescência, o tabagismo é considerado um dos tipos de dependência mais comum e é exatamente nessa fase da infância e adolescência que os riscos são maiores. Nos adultos o tabagismo aumenta as chances de doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, doenças pulmonares, câncer de laringe, boca, pulmão, bexiga, intestino, além de impotência sexual.
“Já em jovens existe um grande risco de comprometimento na saúde mental, como depressão, transtorno do humor e até mesmo esquizofrenia. O mesmo vale para os cigarros eletrônicos, que para muitos parecem inofensivos, mas os estudos recentes mostram que cigarro eletrônico causa inflamação pulmonar, sendo que em alguns casos, doenças pulmonares agudas e graves”, explicou Malek.
Prevenção
A restrição do uso de tabaco em ambientes públicos, evitar a exposição em ambientes familiares, estímulo ao tratamento e abordagens voltadas a crianças e adolescentes são algumas medidas importantes para combater o tabagismo.
Qualquer pessoa, de qualquer faixa etária, que consuma tabaco com frequência, seja todos os dias ou apenas nos finais de semana, devem procurar atendimento multiprofissional.
O próprio sistema único de saúde oferece tratamento para tabagismo, em alguns casos em que existem transtornos psiquiátricos associados, como ansiedade, depressão, um médico psiquiatra deve ser consultado para auxiliar. “Alguns transtornos psiquiátricos aumentam a chance da pessoa ser fumante, como ansiedade, depressão, transtorno afetivo bipolar e TDAH, transtorno déficit atenção e hiperatividade”.
Segundo Malek, o tratamento consiste na utilização de medicamentos para diminuir a vontade de fumar, terapia cognitiva comportamental e terapia de reposição nicotínica por meios de adesivos transdérmicos, gomas de mascar, inalantes em spray e aerosol. “A duração do tratamento dura em média 8 semanas, mas pode levar mais tempo, de acordo com o paciente. Agende uma avaliação na Ambian para mais esclarecimentos”, finalizou Malek.
A clínica Ambian está localizada na Rua Theodora Cavalheiro Duarte, 174 Bairro Pinheiros.
WhatsApp (49) 99166-9369
Telefone (49) 3380–0981
8 milhões de pessoas morrem em decorrência do tabagismo, por ano, no mundo
Epidemia mundial do tabagismo. É dessa forma que o relatório mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no final do mês passado, classifica o hábito que é uma das principais causas de morte, doença e empobrecimento no mundo.
Segundo aponta o levantamento, mesmo diante de uma queda nos números, que equivale à redução de 300 milhões de fumantes em 15 anos, cerca de 8,7 milhões de pessoas morrem todos os anos por fumar e outras 1,3 milhões morrem por tabagismo passivo.

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