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“Minha missão sempre foi salvar vidas”, Giovanni Cunha.

Natural de Florianópolis, Giovanni Cunha, 52 anos, ou simplesmente “Cunha”, reside em Otacílio Costa há 21 anos. Ele veio para a Capital Catarinense da Madeira para auxiliar na instalação do Corpo de Bombeiros na cidade. Antes de vir para cá, ele trabalhou no centro de Floripa — no quartel centro — e 6 anos no Aeroporto Hercílio Luz, Bombeiro — Infraero.
As primeiras ocorrências que teve que atender em Otacílio Costa ele ainda lembra com detalhes. “Minha primeira ocorrência foi em frente ao posto de combustível na rótula das pontes da Klabin. Era uma parada Cardíaca, em um senhor de idade. Na mesma semana, tivemos o primeiro incêndio no interior, próximo ao Cambará. Estava eu e o Cabo Costinha, que apesar de Bombeiro era PM, na época era a mesma corporação”, recorda.
Cunha conta que participou do atendimento das piores tragédias ocorridas no município. “Peguei, talvez, os piores acidentes e ocorrências do município. Lembro com tristeza aquele acidente que vitimou cinco meninos na frente da empresa do Savinho, o acidente do senhor Pedro dos Freios. Vários acidentes na BR 470 e SC 114, em Ponte Alta, interior de Otacílio até o trevo dos índios. Nossa jurisdição era muito grande, atendemos muitas ocorrências por vários lugares, tristes episódios que, infelizmente, não saem da minha cabeça”, pontuou.
Um acidente marcante em sua vida
Um acidente que vitimou 12 pessoas marcou muito em sua vida e o fez pedir para entrar para reserva. “Um trágico acidente na SC 114, em direção BR 470, próximo à borracharia, envolvendo cinco carros, tendo 12 vítimas e cinco vivos, sendo que em um dos carros tinha uma mãe abraçada com bebê na porta do carona preso nas ferragens. E entre os sobreviventes havia uma menininha de 6 anos. No hospital, após todos estarem atendidos e medicados, falei a equipe: Vamos voltar ao local e retirar as vítimas das ferragens. Aí a menininha me puxou pelo braço e me pediu para trazer: ‘minha mamãe e o maninho’. Aquilo foi muito forte para mim e foi onde decidi deixar aquele trabalho”, descreveu.
Casado com Deise, e pai de Luiz Eduardo (enteado) Ana Clara, Vinicius e Giovana, atualmente Cunha desfruta da reserva remunerada. Mesmo assim, nunca deixou de contribuir com a comunidade. Ele montou uma empresa, a Consegur — Segurança e Saúde Ocupacional, e através dela presta serviços de treinamentos e capacitações dos colaboradores nas empresas em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
“Presto serviço em várias empresas, entre elas a Klabin, Camboim, Rio Canoas, Resitol, Vosco, Mendes, Pro Aço, SuportMed, Rescue Life, Pré-Moldar, Ituterra, hidrelétricas e prefeituras. Além disso, desenvolvo serviço voluntário de Bombeiro comunitário e palestras em escolas falando sobre prevenção de acidentes”, afirmou.
Cunha finalizou deixando uma mensagem. “A minha missão sempre foi salvar vidas, vidas alheias e riquezas a salvar”.



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