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Estado intensifica ações de combate ao Aedes Aegypti

Ações serão intensificadas até Março de 2017, quando encerra o período considerado crítico pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica.

Com a chegada do verão, volta a preocupação com a proliferação do mosquito Aedes Aegipty e, com ele, a incidência da Dengue, da Febre Chikungunya e da Zika. E a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina já iniciou os trabalhos de planejamento das ações de combate ao mosquito.

"Diante da expectativa de um verão de altas temperaturas e de clima úmido - condições propícias à proliferação do mosquito - é fundamental que as ações para eliminação de potenciais criadouros sejam intensificadas", alerta Suzana Zeccer, gerente de Zoonoses da Dive/SC. 

Uma das medidas de combate será a realização, ao longo do mês de novembro, do Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegipty - Liraa nos 50 municípios considerados infestados pelo mosquito e nas 22 áreas sob risco de infestação.  "Realizado de forma rápida em uma amostra dos imóveis existentes, o LIRAa nos apresentará a realidade atual em relação aos principais depósitos encontrados no ambiente, potenciais criadouros do mosquito e o número de focos identificados durante as vistorias. Assim, poderemos predizer os riscos e direcionar as ações para os depósitos identificados", explica João Fuck, coordenador do Programa de Controle da Dengue de Santa Catarina. 

A sala de situação estadual vem participando das videoconferências junto à sala nacional, quinzenalmente, oportunidade em que há reunião dos representantes das instituições envolvidas com discussão dos temas em evidência.

Uma outra preocupação da Dive/SC é que as atividades dos programas municipais de controle da dengue sejam mantidas e intensificadas durante os meses de novembro de 2016 a março de 2017. Este período é considerado o de maior risco para transmissão das três doenças e que irá coincidir com o período de transição na administração dos municípios catarinenses que tiveram um grande índice de renovação em suas prefeituras. Visando minimizar esse risco, estão sendo encaminhados ofícios aos atuais e futuros prefeitos dos 295 municípios catarinenses sobre a importância da continuidade das atividades dos programas municipais neste período.

Além disso, pela primeira vez Santa Catarina terá um mapa real da situação enfrentada pelos municípios no combate ao mosquito Aedes aegypti. Até o início de dezembro, serão divulgados os resultados do Diagnóstico de Enfrentamento realizados com todos os municípios catarinenses com base nos cinco eixos do Plano de Contingência Estadual: controle vetorial; vigilância em saúde; assistência ao paciente; gestão e ações de mobilização; comunicação e publicidade. Sobre cada eixo, várias perguntas foram feitas aos gestores a respeito das dificuldades enfrentadas para a execução das ações. "A partir desse diagnóstico inédito poderemos elaborar estratégicas específicas para a próxima temporada e até contribuir para a qualificação dos planos de contingência municipais", ressalta João Fuck.

Uma campanha de mídia já foi deflagrada no estado para lembrar a população sobre as atitudes que devem ser tomadas no dia a dia, em casa e no ambiente de trabalho, para eliminar recipientes que possam acumular água, manter as caixas d1água e cisternas vedadas e realizar a limpeza semanal daqueles locais que podem se tornar potenciais criadouros, como por exemplo, as calhas. 

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