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EMOÇÃO E HOMENAGEM A BETINHO NO 3º ENCONTRO DOS VELHOS CRAQUES DO PALMEIRA

O 3º Encontro Anual dos Craques da Sociedade Esportiva Palmeira foi marcado, no último sábado, por uma emocionante e justa homenagem a Roberto Vieira da Silva, o Betinho, falecido no dia 14 de dezembro de 2024. Betinho, junto com seu irmão Rubens e Jair Adão de Souza, foi um dos responsáveis pela ideia de reunir, a cada ano, todos aqueles que jogaram no time do Palmeira desde sua fundação até os anos 80 do século passado.


No primeiro encontro, em 2023, houve a reunião de 42 ex-craques, e no segundo, em 2024, houve o comparecimento de 40. No último sábado, porém, o encontro reuniu quase setenta amigos (Alecir, Márcio e Marcos De Barba, Jair Adão, Telmo, Cláudio e Beto Pitz, João C. Matias, Moacir Matecenter, Pancho, Quico, Dival, Jundiá, Claudinho, Paulinho, Nida Floriano, Agostinho, Milton, Mário Coroti, Marcinho Bitencourte, Rubens, Robson Daniel, Tio Léio, José Roberto, Tiúca, Durica, Leleco, Mário Vereador, Geraldo Werner, Demétrio, Bidão, Xará, Edson, João Mato Escuro, João e Koti Sarico, Pedro e Juca Murara, Chiquinho, Garoti, Canei, Vermelho, Anito, Tazo, Edemar e Marcos Beffart, Bubi Voltolini, Zebú, Leco Rafaelli, Jaison, Matheus, Jorge Abreu, Savinho, Sandro Muniz, Aldão, Vinicius, Nilton Serraria, Osmarino e Dinho Sabino e Celso Claudino).


HOMENAGEM A BETINHO

Antes do churrasco, por volta das 12.390h foi feita a foto oficial do encontro, seguindo-se oração em homenagem a Betinho. Seu irmão Rubens dirigiu emocionadas palavras para dizer que Betinho com certeza estava presente no encontro. Em seguida, foi entregue ao filho de Betinho,  José Roberto, ao neto Vinicius e ao genro Jaison Valente,  um quadro contendo uma foto do saudoso ex-craque e a assinatura de todos os participantes deste especial encontro.


CORÓTI, O FUNDADOR DO PALMEIRA

O Palmeira foi fundado em fins dos anos 50 pelo Sr. Antônio Cardoso de Souza (Coróti), que faleceu em Araucária-PR, em 2008, aos 70 anos de idade. Seu filho, Mário, também jogou no Palmeira e esteve no encontro de domingo passado, na chácara do Betinho. Mais uma vez passou o dia tentando, sem sucesso, convencer os velhos amigos de que foi um dos melhores jogadores que vestiram a pesada camisa verde do Palmeira. Pesada mesmo, porque, sendo feita com tecido à base de lã, absorvia muita água em dias de chuva e o jogador ficava com a sensação de carregar uma mochila nas costas.


MÁQUINA DO TEMPO

A maioria dos participantes do encontro era formada por aposentados depois de anos de trabalho nas mais diversas profissões exercidas em diversas cidades do sul do Brasil. Poucos tinham parentesco entre si. Mas entre eles havia um ponto em comum: todos foram ´craques´ do time de futebol da velha Sociedade Esportiva Palmeira a partir de sua fundação e até os anos 80 do século passado. O clima do encontro foi de muita emoção. Parecia que todos haviam embarcado numa máquina do tempo para reviver tempos em que aquelas partidas de futebol eram aguardadas como uma espécie de final de Copa do Mundo. Nos bate-papos antes e depois do churrasco muitas histórias e façanhas foram lembradas.

Alguns amigos não se viam há mais de 50 anos, mas depois do abraço pelo reencontro todos já conversavam como se o tempo não tivesse passado.


TIRO DE REVÓLVER NA ÚNICA BOLA

Uma das histórias mais lembradas e recontadas foi a da partida do Palmeira contra o Botafogo de Trombudo Central, em 1982, quando o Prefeito daquela cidade, ao ver o time do Palmeira chegar, apostou que o Botafogo não iria perder para aqueles jogadores que chegaram espremidos numa velha Kombi.  E garantiu que, se perdesse, pagaria um barril de chope para os palmeirenses. O Palmeira ganhou de virada (2 x 1), com gols de Betinho e Marião. O Prefeito pagou o barril de chope, e o Betinho, no entusiasmo, bancou outro barril. Tempos depois, Betinho não foi tão feliz num jogo em Ribeirão da Caça, Mirim Doce, quando, ao comemorar seu gol, teve sua mandíbula fraturada pelo cotovelaço dado por um maldoso adversário.

Outro caso sempre contado foi o jogo com o Avaí, da Encruzilhada, em 1963. No segundo tempo do jogo, quando o Avaí fez 1 x 0, a bola foi colocada no centro do campo para o reinício da partida. A torcida, enfurecida, exigia a anulação do gol, que, na verdade, tinha sido válido. Pra acabar com a confusão, seu Santelmo, o juiz, tirou o revólver da cintura e deu um tiro na bola, que tinha sido trazida pelo Avaí e era a única disponível. Sem bola, o jogo acabou.


MAIS ENCONTROS PARA PRÓXIMOS ANOS

Entre causos, abraços e risadas o dia passou rápido. Já era noite e ainda alguns permaneciam no agradável sítio do Rubens tentando acabar com os últimos dos 100 litros de chope. Dizem que o Rubens teve que dar cartão amarelo para o Braganha ir embora às 19 horas, e depois apelou para o cartão vermelho para expulsar Savinho e o Leco, por volta das 21 horas

Agora, Savinho e Leco terão que entrar com recurso na Justiça Desportiva para anular a suspensão automática e poderem participar do próximo encontro, que já tem data e local definidos: será no dia 21 de fevereiro de 2026, no belo sítio do Bubi Voltolini, a meio caminho entre o perímetro urbano de Palmeira e a localidade de Cerro Alto.

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