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Dr. Vicente propõem discussão sobre eficiência da Rede de Atendimento de Urgência e Emergência nos municípios

Secretária Carmen Zanotto concorda e afirma que 75% dos pacientes que chegam nas emergências dos hospitais não são casos graves

A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, acolheu a sugestão feita pelo deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) para promover uma discussão mais aprofundada sobre a situação da rede de atendimento de urgência e emergência na saúde pública de Santa Catarina. De acordo com o deputado, pacientes com quadros de saúde menos graves, que deveriam ser atendidos em pronto atendimentos municipais, acabam sobrecarregando as emergências dos hospitais. Ele destacou: “é uma correria de ambulâncias que vocês não imaginam”.

 

A questão foi levantada pelo parlamentar durante a reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, realizada esta sema, na útlima  terça-feira, 16. A reunião contou com a participação de Zanotto, que apresentou as estratégias adotadas pelo governo do Estado frente à crise epidemiológica, à alta ocupação de leitos de UTI e à necessidade de ampliar a adesão às campanhas de vacinação.

 

“Esta crise na saúde, provocada pela epidemia de dengue e pelo avanço das doenças respiratórias, mostra que muitos municípios não estão cumprindo com suas responsabilidades. Em vez de melhorar suas estruturas de saúde e equipar os pronto atendimentos, preferem encaminhar seus pacientes para municípios com hospitais de referência, pressionando as equipes médicas. É imprescindível examinar a rede de atendimento, a capacidade e eficiência dos municípios na administração dos serviços de saúde”, afirmou o deputado.

 

Zanotto concordou com o deputado, destacando que 75% dos pacientes que estão na porta das emergências dos hospitais “são azuis e verdes”, ou seja, apresentam quadros de saúde não emergenciais. Ela também enfatizou a necessidade de os municípios de médio e grande porte contarem com estruturas de atendimento médico adequadas.

 

“Não podemos aceitar a ausência de UPAs em cidades de grande porte e não se pode chamar de UPA uma estrutura que não conta com laboratório para realizar exames de sangue”.


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