logo RCN
Imagem principal

Avanço da semeadura de trigo na Região Sul desafia variações climáticas

A expectativa agora é que não haja chuvas em excesso, já que a umidade é um fator crítico para o trigo

Concentrado principalmente na Região Sul do Brasil, o plantio do trigo enfrenta desafios climáticos em diversas áreas. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a safra está projetada para ser uma das mais promissoras dos últimos anos, com uma estimativa de produção de 4.068.852 toneladas, um aumento significativo de 55,27% em comparação com a safra anterior, apesar das condições adversas do clima.

O estado do Paraná, que lidera o plantio de trigo no país, já semeou mais de 91% de sua área destinada ao cultivo. Em Santa Catarina a semeadura segue, favorecida pela melhora nas condições climáticas em praticamente toda região Meio-Oeste do estado, com exceção daquelas localizadas na região de Campos Novos, onde a semeadura também é mais tardia.

A preocupação dos produtores agora é que não haja chuvas  em excesso durante os estágios finais de crescimento do grão, já que a umidade é um fator crítico no desenvolvimento do trigo. Essa condição pode resultar em grãos com alta umidade no momento da colheita, além de reduzir a qualidade geral do grão.

 O excesso de umidade também pode aumentar a incidência de doenças fúngicas como giberela e brusone, que prejudicam a qualidade do trigo, além de afetar o rendimento de grãos, enquanto a umidade relativa do ar pode influenciar tanto positiva quanto negativamente essas variáveis.

Portanto, é essencial um manejo cuidadoso e monitoramento das condições climáticas e da umidade do grão para garantir a qualidade do trigo durante seu desenvolvimento.

“Atender ao padrão de qualidade exigido pela indústria e pelas tradings é fundamental, uma vez que o excesso de umidade e avarias dos grãos reduzem os ganhos do produtor. Quanto maior o volume de grãos, mais eficiente deve ser o planejamento da colheita e armazenagem da produção”, afirma o engenheiro agrônomo Roney Smolareck, da empresa Loc Solution que detém a marca Motomco de medidores de umidade de grãos.

Segundo ele, todos os cuidados devem ser tomados para que não ocorram problemas com os grãos. “Se a colheita do trigo for realizada com teor de água acima de 13%, há necessidade de secagem para obter melhor preço na hora da comercialização, e isso significa custo maior”, enfatiza Smolareck.

 “Com equipamentos é possível obter um resultado mais preciso sobre o teor de umidade, trazendo inclusive maior transparência na comercialização”, afirma Smolareck.

Os aparelhos medidores de umidade  são homologados pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).

Anterior

Avanço da semeadura de trigo na Região Sul desafia variações climáticas

Santander leiloa mais de 180 imóveis com lances a partir de R$ 42 mil Próximo

Santander leiloa mais de 180 imóveis com lances a partir de R$ 42 mil

Deixe seu comentário