De acordo com Katia Marly Voigt Blacker, Agente Supervisora Censitário Municipal, a recepção das famílias em 90% dos casos tem sido boa, a dificuldade é a ausência dos moradores nas visitas dos recenseadores. “Nossos recenseadores, muitas vezes, necessitam ir até quatro vezes em horários e dias diferenciados, em determinados locais, para coletar as informações necessárias para o censo”, disse.
Os outros 10% da população, segundo ela, se dão a pessoas que recusam a responder o questionário. “São vários motivos, ignorar o censo e suas funções, não querer prestar a renda, porém este item pode ser autopreechido, não será visualizado pelo recenseador e nem há acesso de qualquer outro órgão a está informação. Em raros casos tivemos alguma agressividade ou confusão com pesquisas políticas ou outras funções públicas”, comentou.
Até o momento, conforme Katia, foi coletado em torno de 40% dos dados, um índice bastante baixo. “Atualmente estamos realizando o trabalho com apensas cinco recenseadores, mas para próxima semana mais seis iniciam na função, totalizando 11 recenseadores, porém o correto seriam estarmos com uma equipe de 17 pessoas”, explicou.
Em Palmeira, a principal dificuldade é a falta de recenseadores disponíveis para o trabalho.
“Em Palmeira contamos com apenas duas recenseadoras, tínhamos preenchido as três vagas necessárias, porém contamos atualmente apenas com duas pessoas. Lá foram coletados 20% dos dados”, ponderou.
A pesquisa iniciou no dia 1º de agosto e segue até meados de dezembro.
“Pedimos aos munícipes de Otacílio Costa e Palmeira que recebam bem os recenseadores, que respondam a pesquisa e que os síndicos e zeladores de prédios nós procurem e ou facilitem o acesso aos prédios”, finalizou a agente supervisora.