O otaciliense Eliseu Muller, 48 anos, morador da Fazenda dos Cardoso, em 2019 tomou uma decisão importante em sua vida. Sedentário, na época, começou a pedalar. Ele iniciou na atividade devido estar acima do peso e com problemas de coluna e joelhos. Ele pesava, na época, 117 quilos, hoje já reduziu seu peso para 95 quilos.

Dentre tantos benefícios de começar a pedalar, Eliseu, que atualmente é aposentado, diz que a perda de peso e, consequentemente, a melhora em sua saúde foram as maiores conquistas. “Minha saúde estava muito ruim, hoje, graças a Deus, me sinto muito melhor”, destaca. Atualmente ele pedala em torno de 500 km mensalmente, mas conta que já percorreu um total de 21.500 km.

O percurso mais longo que conseguiu percorrer até o momento foram 173 km, a famosa volta do norte. “Saí de Otacílio Costa, passei por Lages, Correia Pinto, Ponte Alta, voltando pela 470 e depois entrando na SC 114 até Otacílio Costa, foi super tranquilo, porém meu foco não é pedal longo, gosto mais de andar trechos curto e focar mais no tempo, velocidade", pontuou.

Suas experiências

As memórias, segundo ele, são inúmeras porque cada pedal tem sua resenha. “Lembro-me do dia que saímos em um grupo com cinco amigos para descer a tal Trilha dos Tropeiros, trilha paralela a Serra do Ilhéus, porém rodamos 70 km e não conseguimos achar a dita cuja, nosso guia estava completamente perdido”, recorda, sorridente.

Uma de suas principais lembranças foi a subida no morro do funil. “Foi uma experiência muito top que tive, subi o morro do funil inteiro pedalando, foi muito show, subi o morro completo desde o pé até às antenas, lá em cima, em 27 minutos”, disse.

Suas vitórias no pedal

Eliseu começou a competir esse ano no Mountain Bike – MTB, que anda em qualquer tipo de terreno, inclusive trilhas, e no Ciclismo de Strada, o chamado Bike Speed, que anda somente em asfalto, conhecida por competição de velocidade.

Ele já participou de onze provas e assegurou sete troféus. As competições de bike são premiadas por idade, ele disputa na MASTER B2 que é de 45 a 49 anos.

Suas metas são as seguintes: “curtir o máximo que puder em todos os lugares que ando, seja nas provas competindo, ou seja, no dia a dia treinando, fazer sempre novos amigos e compartilhar toda a felicidade que a bike nos proporciona”

Mesmo com sete troféus assegurados, fruto de sua destreza, ele afirma que suas maiores conquistas foram as amizades encontradas ao longo desse período. “As amizades que fiz e faço até hoje por onde tenho pedalado, seja nas provas ou nos treinos, são minhas maiores vitórias, além é claro, as paisagens impares que a gente presencia durante as pedaladas, a gente nunca esquece também”, ponderou.