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Remédios terão reajuste de 10,89% nos preços até o final da semana

  • Divulgação/Marcello Casal Jr - A recomposição anual dos preços pode entrar em vigor a partir desta quinta-feira

O reajuste ainda precisa da aprovação do Governo Federal, mas o Sindusfarma afirma que a recomposição anual dos preços pode ser aplicada nesta quinta-feira, 31

Os preços de remédios comercializados no Brasil podem ter aumento de 10,89%, de acordo com informações do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). O reajuste, que deve acontecer até o final desta semana, é o valor máximo percentual que os fabricantes podem aplicar.

A medida ainda precisa da aprovação do Governo Federal, mas o Sindusfarma informou que, pela lei, a recomposição anual dos preços pode entrar em vigor a partir desta quinta-feira, 31, em cerca de 13 mil medicamentos disponíveis no país.

O índice, divulgado na última terça-feira, 29, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), leva em conta a inflação e o fator Y, que calcula os custos de produção não captados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como tarifas de eletricidade, variação do valor de insumos e mudança do câmbio.

Segundo informações do sindicato, o reajuste não é automático, nem imediato, como afirmou em nota: "a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda".

O Governo Federal controla o reajuste pelo CMED, que possui vínculo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os dados oficiais ainda não foram publicados pela agência.

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