O dia 21 de outubro foi instituído como o Dia Nacional de Combate à Sífilis. A doença, que voltou a fazer parte do dia a dia dos brasileiros, tem registrado crescimento em Santa Catarina.

Segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), em Santa Catarina, no período de 2010 a 2015, 15.797 pessoas foram diagnosticadas com sífilis adquirida. Além desses, foram 3.339 novos casos em gestantes (notificadas separadamente) no mesmo período. Os números de sífilis congênita (transmissão da doença da mãe para o bebê) também se elevaram, passando de 76 casos em 2010 para 475 casos em 2015, incremento de, aproximadamente 5 vezes.

A Dive e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) chama a atenção da população para a importância do diagnóstico precoce da doença, que é uma infecção sexualmente transmissível, extremamente contagiosa e que, quando não tratada, pode evoluir para forma sistêmica e grave. O uso de preservativo em todas as relações sexuais é o método mais eficaz de prevenção, protegendo o indivíduo de outras 11 Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como o HIV e as hepatites B e C.

A doença é de fácil diagnóstico (por meio de um exame de sangue ou da raspagem da ferida que aparece na primeira fase da doença) e o tratamento é feito com aplicações de penicilina, que curam rapidamente os pacientes em fases iniciais.

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