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Campanha de vacinação contra a pólio começa no próximo mês

  • Imagem ilustrativa/ internet -

A "Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a poliomielite" acontecerá de 6 a 31 de agosto em todo o país. O objetivo é alcançar crianças que ainda não foram vacinadas ou que não atingiram resposta imunológica satisfatória à vacinação. O 'Dia D' será no sábado, 18, quando todos os postos de saúde da rede pública de Santa Catarina estarão abertos das 8h às 17h.

A poliomielite, ou "paralisia infantil", é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. A doença, segundo o Ministério da Saúde, foi erradicada no país desde 1990, mas a vacinação não pode ser deixada de lado. Ao todo são cinco doses.

Ditania Bonai, técnica em enfermagem e responsável pela sala de vacinação da Unidade Básica de Saúde do bairro Santa Catarina, ressaltou que as doses da vacina contra a poliomielite devem ser dadas aos dois meses, quatro meses, seis meses, o primeiro reforço quando a criança tiver um ano e três meses e o segundo reforço aos quatro anos.

Segundo a técnica, os responsáveis, em sua grande maioria, comparecem à unidade com as crianças para serem vacinadas, porém ainda existem aqueles que as agentes de saúde precisam ir até às casas alertar sobre a importância e a responsabilidade de levar os filhos para tomar a vacina. "Além das agentes irem às casas, nós também ligamos e pedimos para o responsável trazer a criança para a vacinação", ressaltou.

Tema deve ser levado a sério pelos pais

Ana Paula, moradora do bairro Pinheiros, é mãe do Heitor, de cinco meses e meio, e segue rigorosamente o calendário de vacinas. Segundo a mamãe de primeira viagem, o tema vacinação deve ser levado a sério. Para ela tanto as crianças quanto os adultos devem ser vacinados quando preciso.

Ela compartilhou que tinha uma tia que faleceu aos 40 anos, que quando criança teve poliomielite. "Ela teve sequelas neurológicas que a acompanharam por toda a vida. Na época em que ela teve a doença, chamavam de "paralisia infantil", não existia vacina. Com muito trabalho e dedicação de minha avó, ela não teve sequelas físicas", relembrou.

Cristiane Becker, enfermeira da Unidade Básica de Saúde do bairro Novo Mundo, destaca que a vacinação é uma prevenção recomendada para todas as crianças do mundo. Conforme a enfermeira, infelizmente com alguns pais é preciso insistir e até mesmo fazer busca ativa para que a criança seja vacinada. "Não podemos generalizar, mas com alguns responsáveis precisamos reforçar a importância da vacina para que o filho seja imunizado", explicou.

Ela faz um alerta para que sempre se olhe a carteirinha de vacinação, uma vez que a data da próxima dose vai anotada na mesma. Aqueles responsáveis que não compareceram na data marcada devem ir à unidade o mais rápido possível.


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